Pastejo rotacionado: O que é importante saber?

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Gado em pastejo rotacionado

          É inegável que para o pecuarista ser competitivo em seu setor na próxima década, ele terá que tecnificar sua produção. Uma das ferramentas que fazem total diferença é o pastejo rotacionado, já que ele intensifica o uso das pastagens e aumenta a produção de carne por área. Mas o que é importante você saber sobre o pastejo rotacionado?

         O primeiro passo é a alocação de piquetes, geralmente com o uso de cercas elétricas para delimitar o pastejo do gado. O planejamento da distribuição de corredores e bebedouros também devem ser levados consideração nesta etapa.

         A escolha do capim vem em seguida. São indicados capins de crescimento rápido, que produzem uma grande quantidade de forragem de qualidade e respondem bem a aplicação de fertilizantes e até de irrigação. Consulte técnicos para indicar os melhores capins para a sua região. No período seco é importante a suplementação alimentar de rotina com rações e fazer uso de estratégias como o uso de silagem, feno, sobressemeadura, entre outras técnicas, para garantir volumosos.

        Existem dois sistemas de manejo de tempo de pastejo. Eles são divididos em tempo fixo e tempo variável. No primeiro caso (o mais simples), é estabelecido um cronograma e sequência de entrada e saída dos animais do piquete, com um tempo de estadia no piquete e um período de regeneração do capim pré-determinado. É importante neste manejo regular a carga de animais para que o que é produzido durante o descanso seja consumido durante a ocupação, sem sobras e sem superpastejo. Já no segundo caso a definição da sequência de ocupação dos piquetes é determinada de acordo com a produção. A entrada é realizada quando o capim atinge 95% de interceptação luminosa. Esse indicador pode ser substituído pela altura da planta. Para exemplificar, para Brachiaria brizantha é recomendada a entrada quando ela atinge de 25 a 30 cm e a saída quando o capim for rebaixado a 18 cm de altura.

         Para auxiliar o pecuarista a fazer este manejo, aconselha-se o apoio de profissionais especializados na área. Também estão surgindo empresas que oferecem soluções de auxílio e otimização da produtividade pecuária, sendo a GeoCrop e seu produto Pasto Sempre Verde uma delas. Seus técnicos contam que é possível, na maioria dos casos, triplicar o número de animais por hectare apenas implementando estratégias adequadas de manejo de pastagens.

         Por fim, é importante que fique claro ao pecuarista que, para o negócio dele sobreviver na próxima década, é necessário investir em tecnologia e redesenhar seu processo de gerenciamento. A atividade pecuária pode ser tão e até mais rentável quanto a agricultura, quando executada corretamente.

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